25 fevereiro 2006
.:A recompensa.:.

Olá pessoa! Quinze dias sem vir aqui postar eu sei...Mas foi necessário, andei com umas dores em todo o braço e antebraço, o médico acusou tendinite, me passou uns remédios para tratar inflamação e me pediu uns dez dias sem mexer em computador ou movimentos repetitivos, fiquei com o braço em uma tipóia. No trabalho só fiz serviço que não mexesse no computador.
Sobre essa quinzena vou contar o que aconteceu, nos dias seguidos daquele sábado do dia 12.

Fui para casa, estava triste mas acredito que foi o melhor que eu havia feito, afinal eles estavam naquela situação por causa de uma tola atitude minha. Na secretária eletrônica do telefone havia uma mensagem, era da Analú me convidando para ir em seu aniversário que seria realizado no sítio da tia dela, mãe de Guilherme, como eu havia me esquecido que dia 18 era aniversário dela.
Retornei a ligação ela atendeu, estava entusiasmada com a idéia da festa, ela nunca faz uma festa igual a outra, isso implica que os covidados devem ir à caracter das idéias loucas dela, este ano ele resolveu fazer festa a rigor dos anos 80. Quando ela põe uma idéia na cabeça executa, isso eu admiro nela.

A semana passou e fui a festa sábado passado. Cheguei ao sítio cedo, ainda estavam arrumando as coisas, a piscina foi colocada uma lona, para evitar que pessoa embreagada tentasse nadar, ou aquelas brincadeira de jogar os outros na água.
Tudo muito lindo, parecia que estavamos no passado, a casa, as roupas, os pratos típicos, ficamos o dia todo assim arrumando e conversando, ela me contou do namoro que já vai fazer aí um ano e meio, está feliz, isso via-se nos olhos dela ao falar do namorado, estava chateada poruqe ele não ia poder estar ali na festa, tinha ido viajar com a turma da faculdade em uma pesquisa.

A tarde foi virando noite, as pessoas começaram a chegar era engraçado ver aquele povo todo com roupas dos anos 80, pareciam ter saído de um filme antigo, eu estava com um daqueles vestidos rodados com babados assim como a maioria das mulheres. As músicas, que eram de acordo com a época. A festa foi mais longa já que coincidentemente acabou o horário de verão, domingo foi o dia da faxina, ainda bem que teve muita gente que dormiu por lá, o sítio é como uma pousada que é alugada para temporada, então tem vários quartos, videokê, sala de jogos e essas coisas todas, o povo que ficou ajudou na faxina, depois de um café da manhã, as mulheres foram para o videokê, alguns para a piscina, outros se jogaram na rede. Muitas fotos risos e descanso, o domingo acabou deixnado gostinho de quero mais.

Guilherme e Analú fizeram questão de me trazer em casa, mas logo se foram não quiseram entrar pois estava tarde, desci e no portão estava um casal, Alan e Flávia, passei dendo um boa noite, eles sorriram apenas eu subi e capotei de sono.
Na segunda encontro Flávia, estava radiante, parecia flutuar de felicidade Alan pediu ela em noivado di 18 disse que me procurou, mas que eu não estava, queria me agradecer, disse que os dois perceberam o grande amor que sentem um pelo outro graças a mim, e que meu ato foi maravilhoso. Fiquei feliz, sinceramente me senti aliviada deles terem ficado bem, essa semana passou tão rápida que nem fiz muita coisa.

Blogado por Coisas De Mulher às 11:29

12 fevereiro 2006
.:Reparando erros.:.

Ontem resolvi reparar alguns erros. Depois do encontro que tive com a Flávia na segunda, pensei muito no assunto, pensei em como um ato pode interferir na vida alheia e os resultados desatrosos que ele pode gerar.
Conversei com o Alan durante a semana, perguntei sobre a Flávia para ele que tentou desconversar, mas depois confessou sentir falta dela, mas estava indeciso, afinal ela terminou com ele e foi só por causa disso que ele descobriu como ela é realmente ciumenta, como ela se deixa desequilibrar por tão pouco, que apesar de amar muito ela; não sabia se estava preparado para voltar e de repente ver isso acontecer tudo de novo, as crises de cíumes, a insegurança dela, motivo de tantas brigas ao longo desses dois anos.
Ele me agradeceu por eu ter ido falar com ele, que ainda estava receoso sobre minha pessoa e não queria alimentar falsas esperanças, apesar de saber disso, na hora em que ouvi doeu, mesmo que ele não voltasse para a Flávia eu não teria a menor chance, marcamos de nos encontrar no Sábado, íamos ver a exposição da arquiteta que projetou o MASP, Lina Bo Bardi, resolvemos nos encontrar lá mesmo, assim eu não precisava vir até em casa já que estaria resolvendo alguns assuntos no centro, ele concordou, fazia tempo que não ia a uma exposição.
Depois de chegar em casa liguei para a Flávia e combinei a mesma coisa, ela concordou depois de muita insistência.
Ontem saí cedo de casa, fui até o Masp comprei um par de ingressos, um ramalhete de flores, um cartão bem diferente na papelaria e fiquei esperando que cehgassem, eu estava do outro lado dentro de uma banca, cheguei a achar que não viriam por causa da chuva, havíamos marcado para às dez horas, faltavam apenas quinze minutos.
Alan chegou primeiro, ficou olhando para os lados e uns cinco minutos depois chegou a Flávia, se cumprimentaram e ficaram conversando, provávelmente o assunto era eu, chamei um dos garotos que estavam no farol fazendo malabáris e paguei para que entregasse o envelope com o cartão e os ingresso junto com o ramalhete de flores. Ele ficou contente, afinal eram cinco reais por uma serviço fácil, pegou o dinherio e se dirigiu ao casal com as coisas, olhei ele até que entregasse e saí andando na chuva, não olhei para trás, não poderia.
As lágrimas vieram, as gotas da chuva disfaçando-as não deixou qeu outras pessoas vissem minha dor. Não sei qual foi o resultado, espero ter sido o melhor possível para eles, já que para mim, pela segunda vez só resta a esperança...
Hoje não saí de casa, o dia foi cinzento como a solidão sentida por minha pessoa, mas as coisas hão de melhorar eu ainda acredito...

Blogado por Coisas De Mulher às 18:38

09 fevereiro 2006
.:Às vezes o universo conspira para uma situação.:.

O escritório mudou, não foi para muito longe, mas o lugar agora é bem melhor, tem ar condicionado até, agora só pego um ônibus para ir até lá.
Fiquei o fim de semana em casa mesmo, não saí, ainda estava pensando no que o Guilherme tinha dito, também nos momentos bons que tive com ele aqui, apesar de não ter me permitido levar algumas situações adiante, houve momentos de carinho, aqueles assim sem intenção, só pra passar o tempo, coisas mesmo de amigos como ficar adulando a cabeça até dar sono, mas deixemos de pensar nisso.
Aconteceu algo curioso na segunda-feira, eu saindo para trabalhar, percebo já no ponto que havia esquecido minha bolsa, consequentemente o dinheiro da passagem, voltei para casa, já um pouco irritada, afinal iria me atrasar e detesto atrasos, mas enfim, fui.


Ao voltar para o ponto de ônibus, dei da cara com a Flávia lá, fiquei sem graça, não sabia o que fazer, ensaiei um, olá tudo be, mas desisti e me limitei a falar um bom dia em meia voz. Ela me olhou e respondeu numa boa, ficamos em silêncio, eu olhei para ela duas vezes, estava tão nervosa com a presença dela, acredito que não era isso, mas prefiri pensar assim, na terceira vez que a olhei ela percebeu e de maneira séria e sem agredir se dirigiu a mim.

- Você quer me dizer algo?
Levei um susto, não soube disfarçar isso.
- Pode dizer, eu não mordo, apesar de me ver quase mordendo é só aparência. - riu logo em seguida de uma forma tão espontânea que eu também ri, não houve como ficar calada.

- Eu queria dizer que sinto muito por aquilo... Me desculpe, eu...

Nesse momento a gente não sabe o que dizer, sim porque as coisas que fazemos na hora parecer ser o máximo, não importa o quanto estamos sendo egoístas , nos sentimos as maiores, depois aquilo apodrece dentro da gente e fica um cheiro insuportável na cosciência, e ao vê-la ali no ponto, mais magra, um pouco abatida e apesar de estar bêbada naquela noite, eu me lembro bem de tê-la visto no dia seguinte muito mais corada e forte, pode ser que o estado dela não tivesse nada a ver com o que aconteceu, mas podia ser que sim, ela me olhou nos olhos, não soube se era raiva ou outra coisa que ela sentiu ao me ver tocando no assunto, ia continuar falando, mas o ônibus virou a esquina e estava parado no farol, ela ainda estava em silêncio, como alguém em estado de choque, ela chorava por dentro, levantou o rosto querendo impedir as lágrimas de cairem pela sua face. Tirei um lenço de papel da bolsa e entreguei a ela, que agora não mais escondia as lágrimas, meu celular tocou em seguida, atendi era o Dr. Gouveia, o farol abriu, o ônibus pôs-se em movimento eu dei sinal já pensando na desculpa pelo atraso ou em falar a verdade, para minha surpresa Dr. Gouveia disse que eu não precisava ir o escritória ficaria fechado, o telefone não estava instalado e sendo assim eu não teria muito trabalho, ele ficaria lá o dia todo organizando as coisas do jeito dele e se eu tivesse lá iria ficar dando pitacos, e ele também iria embora logo apos ás as onze. Fiz sinal ao motorista que eu não ia pegar e ele acelerou novamente.

- Você tem um tempo? -a pergunta veio de Flávia que ainda estava no ponto e me viu desistir do ônibus.

- Sim, me deram folga hoje.Quer um café?
Fomos ao café Aurora ali do lado, eu já devo ter dito que aodro Cafés. Conversamos muito, ela mais chorou do que falou no começo, disse que amava muito o Alan, que estavam juntos há dois anos e isso eu não sabia, que ela teve uma certa parcela de culpa já que por causa do cíumes e nervoso na hora do episódio, terminou com ele, depois na outra semana quando foi até a casa dele e o encontrou na minha, novamente agiu de maneira infantil, mas que também meu não tinha nada que ter feito aquilo, eu falei tudo o que sentia inclusive a vergonha que tinha do que havia feito, ela me disse que pediu para voltar com o Alan, mas ele disse que não sabia, que foi ela quem tinha terminado por causa dos cíumes, que ele estava inseguro. Ela por sua vez estava mal, não comia direito, estava sem ânimo, não sabia o que fazer, sintomas de depressão, nisso começou a chorar de novo, me pediu desculpas e saiu do café correndo. Paguei a conta e resolvi caminhar na manhã com o sol morno, pensar era só o que me restava...


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Blogado por Coisas De Mulher às 17:57

04 fevereiro 2006
.:Recomeço.:.

Muitas vezes me pergunto porque eu faço algumas coisas, para ser sincera, não encontro as respostas da maioria delas.
Sei fiquei muito tempo sem vir aqui atualizar, mas precisava de um tempo para organizar as idéias. O Guilherme que ia ficar uma semana, resolveu ficar quinze dias, o que para mim não foi nem bom, nem ruim.
Saímos para jantar na quarta, na verdade foi mais uma lanche, fomos ao Tchê's Burguer, um local gostoso de se fraquentar com lanches típicos do Sul, baratos e muito saborosos, conversamos e hora ou outra ele tentava tocar no assunto "nós", que eu rebatia com "amigo é pra isso", "nossa amizade é assim", uma hora isso irritou ele que de forma decidida me falou:
- Você está fugindo do assunto, me dando um gelo, ou se fazendo de difícil?
- Não sei do que você está falando!
- Ah tá bom e eu sou o Bozo!
- Não sabia que você era o Bozo, me dá um autógrafo?
Desatei a rir o clima estava ficando pesado, mas ele insistiu.
- Estou falando de nós, nossa situação... Sei que errei queria saber se você me perdoa, se tenho outra chance?
- Prefiro não falar nisso- respondi de maneira gentil, eu sabia que se entrasse no assunto acabaria pro acreditar numa chance de tudo dar certo, mas eu estava com a cabeça cheia. A semana anterior foi difícil ficar fugindo das investidas que ele tentou, houve um momento que tive que ser clara com ele para que parasse com aquilo, no fundo eu sentia mesmo era uma vontade enorme de dizer que tudo bem, que poderíamos tentar de novo, mas eu estava pensando no Alan e no lance dele com a Flávia.

Enquanto eu pensava nisso, entrou no Tchê's o Alan e o nosso amigo Ricardo, entraram acompanhados de Amanda, Alan ao me ver vem até a mesa e cumprimenta, apresentei o Guilherme, que ficou meio sem graça quando convidei-os para sentarem-se conosco, coisa que o Alan gentilmente recusou, ni mínimo achando que ia "atrapalhar algo", insisti mas não teve jeito, foram para outra mesa alguém ficou aliviado com isso e não fui eu, que depois disso, vez e outra olhava para a mesa deles.
- Podemos continuar nossa conversa?
- Se o assunto for aquele Guilherme, prefiro não.
- Porque não? Você não sente mais nada por mim?
O silêncio que fiz, parecia um grande abismo entre eu e ele, abismo esse que não fiz quatão de transpor e se fosse por conta do meu coração, eu haveria pulado de cabeça nele sem se quer pensar, mas sou um pessoa racional demais e minha cabeça dizia para manter distância, já que meus pensamentos estavam na mesa ao lado era melhor nada fazer.
Saímos de lá com uma bolha de ar na garganta de cada um, e com uma questão maior que os nossos pensamentos, o silêncio na verdade era um ruído enorme, ruído que ele tentou abafar com o som do carro, antes de ir embora olhei para Alan que acenou um beijo, que me fez pensar ainda mais em como estariam ele e Flávia, já que depois da confusão do apartamento não consegui falar com ele da maneira que eu queria.

O Guilherme foi embora sexta-feira, eu chorei, não sei porque, mas chorei. Talvez tenha percebido que esta era a última chance de mudar as coisas entre nós, acabar com essa mágoa que ainda sinto ao me lembrar de como ele simplesmente acabou tudo por causa de um Amor do passado, talvez tenha simplesmente notado que isso se tornou um fantasma e atrapalharia para sempre se houvesse uma possível volta, ninguém vive bem com fantasmas do passado e nosso relacionamento era isso agora, passado.
Fora isso, nada mais há que se pensar. O escritório irá mudar de lugar espero que não seja para muito longe, de resto tudo bem, a não ser pela minha curiosidade em saber como estão Alan e Flávia...

Blogado por Coisas De Mulher às 15:27