12 fevereiro 2006
.:Reparando erros.:.

Ontem resolvi reparar alguns erros. Depois do encontro que tive com a Flávia na segunda, pensei muito no assunto, pensei em como um ato pode interferir na vida alheia e os resultados desatrosos que ele pode gerar.
Conversei com o Alan durante a semana, perguntei sobre a Flávia para ele que tentou desconversar, mas depois confessou sentir falta dela, mas estava indeciso, afinal ela terminou com ele e foi só por causa disso que ele descobriu como ela é realmente ciumenta, como ela se deixa desequilibrar por tão pouco, que apesar de amar muito ela; não sabia se estava preparado para voltar e de repente ver isso acontecer tudo de novo, as crises de cíumes, a insegurança dela, motivo de tantas brigas ao longo desses dois anos.
Ele me agradeceu por eu ter ido falar com ele, que ainda estava receoso sobre minha pessoa e não queria alimentar falsas esperanças, apesar de saber disso, na hora em que ouvi doeu, mesmo que ele não voltasse para a Flávia eu não teria a menor chance, marcamos de nos encontrar no Sábado, íamos ver a exposição da arquiteta que projetou o MASP, Lina Bo Bardi, resolvemos nos encontrar lá mesmo, assim eu não precisava vir até em casa já que estaria resolvendo alguns assuntos no centro, ele concordou, fazia tempo que não ia a uma exposição.
Depois de chegar em casa liguei para a Flávia e combinei a mesma coisa, ela concordou depois de muita insistência.
Ontem saí cedo de casa, fui até o Masp comprei um par de ingressos, um ramalhete de flores, um cartão bem diferente na papelaria e fiquei esperando que cehgassem, eu estava do outro lado dentro de uma banca, cheguei a achar que não viriam por causa da chuva, havíamos marcado para às dez horas, faltavam apenas quinze minutos.
Alan chegou primeiro, ficou olhando para os lados e uns cinco minutos depois chegou a Flávia, se cumprimentaram e ficaram conversando, provávelmente o assunto era eu, chamei um dos garotos que estavam no farol fazendo malabáris e paguei para que entregasse o envelope com o cartão e os ingresso junto com o ramalhete de flores. Ele ficou contente, afinal eram cinco reais por uma serviço fácil, pegou o dinherio e se dirigiu ao casal com as coisas, olhei ele até que entregasse e saí andando na chuva, não olhei para trás, não poderia.
As lágrimas vieram, as gotas da chuva disfaçando-as não deixou qeu outras pessoas vissem minha dor. Não sei qual foi o resultado, espero ter sido o melhor possível para eles, já que para mim, pela segunda vez só resta a esperança...
Hoje não saí de casa, o dia foi cinzento como a solidão sentida por minha pessoa, mas as coisas hão de melhorar eu ainda acredito...

Blogado por Coisas De Mulher às 18:38